terça-feira, 30 de março de 2010

Tudo novo de novo.

Graças a um descuido, meu outro blog foi excluído e então, cá estou eu, iniciando uma nova série de postagens sobre assuntos peculiares a minha amada Linguística.
Nesse novo semestre, caberá a mim registrar aqui nesse espaço meu parecer sobre as aulas Linguística no Brasil.

Para começar, já afirmo que não se pode dizer que existe uma Linguística genuinamente brasileira. Isso porque, ela depende de modelos americanos e europeus. Dessa forma, nomeia-se uma Linguística no Brasil e não, do Brasil.

Para começar, podemos então, pensar nas fases que levaram a instituição da Linguística no Brasil, nomeando-a como uma fase de Pré-Linguística Brasileira. A primeira fase, seria a Gramatical(séc XVI até o séc XX), em que há a publicação da 1ª gramática de Língua Portuguesa(1536), onde há uma descrição do Português falado em Portugal e que, conseuquentemente, instaurava-se aqui no Brasil. Após a Reforma Pombalina, torna-se obrigatório o ensino da língua portuguesa no Brasil. E no final do séc XIX há a tentativa de instauração de uma língua brasileira. A segunda fase é a Filológica, que tem como objetivo interpretar textos antigos de cunho literário para a investigação da língua. Na fase Dialetológica faz-se um mapeamento dos modos de dizer do Brasil. Temos como exemplo a obra de Amadeu Amaral, que faz um levantamento do dialeto caipira e registra em sua obra. E na fase da Crítica Textual, interpretavam-se documentos manucritos para atentar-se à evolução da língua.

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